Reserva Técnica

O acervo de um museu não se resume somente aos objetos que estão em exposição. Em vez disso, a maior parte do acervo geralmente está localizada na Reserva Técnica, e só é acessada pelo público em exposições temporárias.

Uma das principais finalidades da Conservação Preventiva é “conservar e preservar para não restaurar”. E para tanto, existem diversas ações preventivas, que vão desde o controle ambiental de todo o edifício de um museu até a rotina de observação e higienização dos objetos do acervo, que devem ser tomadas para que a danificação dos objetos seja a menor possível.

Dessa forma, a Reserva Técnica, respeitando as normas de Conservação Preventiva, torna-se o local destinado a garantir a preservação das peças do acervo museológico que não estão em exposição. Para cumprir esse papel de preservação, o espaço segue diversos regulamentos para a adequação de mobiliários e de acondicionamentos, de controle do ambiente e de pragas, de localização de todos os itens e de segurança.

Manter esse estado necessário para a preservação do acervo acaba sendo um dos maiores desafios da instituição, exigindo uma atenção constante, não só documentalistas e dos conservadores, mas também de outros setores do museu como, por exemplo, segurança, infraestrutura, limpeza e gestores, o que torna a Conservação Preventiva interdisciplinar.

Uma segunda característica de uma Reserva Técnica é a restrição de acesso somente para alguns profissionais da instituição, para garantir a segurança dos objetos. Além disso, quando a Reserva Técnica garante a conservação do acervo do museu, ela também garante o acesso ao público aos objetos do acervo, permitindo que os objetos sejam expostos quando possível.