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Como criar uma logo

Uma logo de sucesso é como um atalho. É a soma das partes. Um jeito de instantaneamente traduzir uma variedade de sentimentos e opiniões em alguma coisa pequena e reconhecível.

Com ela os clientes podem imediatamente construir uma primeira impressão positiva. Eles podem saber exatamente o que estão recebendo. E se é o que realmente estão procurando.

Assim, os logos são mais do que escolher um ícone de um banco de imagens e unir com uma fonte na moda.

Eles precisam incorporar tudo sobre o passado de uma organização. E eles precisam ser projetados de forma que sinalizem onde eles estão indo.

Desenhar a logo é, atualmente, a menor parte do processo.

Por que você pode iniciar este processo de 6 etapas com um compilado de informações práticas e detalhadas.

1. Antes de você começar, reúna informações básicas

Nenhum logotipo é o mesmo. Assim como não há dois clientes ou chefes iguais. E cada um terá estilos ou preferências muito diferentes (mesmo se você é seu próprio cliente e está simplesmente tentando atender seus próprios padrões elevados).

Isso significa que o primeiro passo ao projetar um novo logotipo é descobrir as preferências de estilo. Qual é o objetivo geral do logo? Como ele será usada? E qual público deve atingir?

Obviamente, não há um formato único para todos. E não há uma resposta fácil a essa questão.

Então você precisa de ajuda. Feedback e direção.

Uma simples lista de perguntas pode ajudar você a encurtar o caminho consideravelmente. E é por onde vamos começar.

1.1 Qual a história e objetivo?

Uma logo para uma nova start-up (com nenhum capital de marca e consciência) com seus vinte e poucos anos irá ser muito mais vista do que um negócio de trinta anos com centenas de clientes dirigidos por pessoas de meia idade.

Em outras palavras, a situação deve dizer muito sobre a direção geral do estilo de uma logo.

Principais considerações antes de começar:

• “Nova marca” vs. “uma atualização” para fazer uma logo considerada moderna?
• Qual o negócio ou indústria?
• Quem possui ou administra a organização?
• Algum objetivo específico para a logo?

Uma empresa que está no negócio há trinta anos tem toneladas de clientes. Remodelar completamente ua logo iria abalar o reconhecimento que eles levaram tanto tempo para conseguir. Sem mencionar que exigiria da companhia desembolsar muito dinheiro para logotipos novos em tudo, dos caminhões, às camisas e anúncios e muito mais. Assim, uma nova logo, para eles, é apenas um simples “.PNG” para mudar na homepage. Mas uma despesa de identificação enorme que exigiria um monte de mudanças.

Mantenha isso em mente quando abordar quais tipos de conceitos transmitir.

1.2 Quem é o cliente ideal da organização?

Os fundadores ou executivos da organização não são as únicas pessoas que você tem de agradar. Em vez disso, sua base de clientes é sua primeira prioridade. Eles estão ‘comprando a ideia’?

Você precisará coletar informações detalhadas sobre quem são, exatamente, seus clientes.

Isso significa detalhes práticos como idade, sexo, ocupação, locais, interesses, etc.

Se possível, convença seu cliente ou patrão a também lhe fornecer nomes de bons compradores.

Estes são personagens relevantes que lhe darão uma compreensão muito melhor de para quem você está projetando.

Um exemplo perfeito também pode incluir a obtenção de dados no LinkedIn ou outras contas de mídia social desses clientes (assim você pode “bisbilhotar” para entender como eles pensam, falam, e mais).

1.3 Que problemas esta empresa soluciona?

Exatamente como soa. Solucionando o problema de fornecimento de água mundial? Garantindo o futuro de alguém com seguro de vida?

Os produtos ou serviços individuais de cada organização são importantes. Mas ainda mais útil é o resultado ideal ou resultado final que seus clientes obtém dos produtos e soluções.

1.4 Escolha algumas palavras descritivas para descrever a organização.

Algumas palavras simples, como “proteção” ou “segurança” transmitem um tipo imagem. Enquanto “sarcástico” e “brincalhão” transmitem uma imagem completamente diferente.

Pergunte para seu cliente ou chefe. E observe seu comportamento, a forma como fala, apresenta-se, o seu ambiente de trabalho, etc.

1.5 Qual a principal mensagem para transmitir com sua logo?

Eles querem se destacar para os clientes e fazer uma boa impressão? Estabelecer confiança nos clientes?

Essas qualidades intangíveis podem lhe ajudar a conseguir uma imagem, ou pesquisar logos semelhantes que podem sugerir uma determinada direção de estilo que você sabe que eles vão apreciar.

1.6 Exemplos que você gosta? Não gosta? Algo mais?

Por último mas não menos importante, tenha em suas mãos alguns exemplos que eles gostam e não gostam.

O objetivo é descobrir porque. O que, especificamente, faz eles gostarem (ou não) sobre cada um?

Isso ajudará a completar suas ideias de novos conceitos para seguir ou evitar, porque você sabe que eles vão odiá-lo.

Ufa. Isso era muito para absorver.

Mas confie em mim, você ficará contente por ter feito este trabalho inicial. Porque sua vida será muito mais fácil quando chegar o momento de realmente começar a ilustrar, apresentando conceitos e trabalhando com feedbacks em revisões.

2. ‘Brainstorm’ e ‘seguir a direção certa’

OK, pelo menos agora você tem alguma coisa para trabalhar.

Mas vamos fazer um pouco mais de escavação antes de colocar a caneta no papel (ou abrir o Photoshop).

Por dois motivos:

1. O design é subjetivo. TODO MUNDO acha que é um especialista em design. Mesmo tendo nenhum senso para tanto.

2. Os clientes são inconstantes. Eles podem jurar que amam algo um dia e odeiam o próximo.

Esses dois problemas podem arruinar sua vida mais tarde no processo ao lidar com seis rodadas de revisões e mais de cinquenta mudanças em um único segmento de e-mail.

Então, o próximo passo é compilar os resultados deles, fazer sua própria pesquisa, e apresentá-los com alguns exemplos que você acha que se encaixam bem em seus critérios.

As ‘Mood boards’ (quadro de atmosfera) ou mesmo o Pinterest podem ajudá-lo a projetar rapidamente a direção geral que você gostaria de levar ao logotipo dessa pessoa, ao mesmo tempo em que fornecem ideias concretas e tangíveis que eles podem literalmente ver.

Só depois de obter mais feedbacks e recomendações ou ideias específicas você pode começar a realmente projetar um logotipo com uma compreensão completa do que eles estão procurando.

3. Criar e apresentar esboços brutos

Pronto? Vamos lá.

Pegue caneta e papel. Um quadro branco e um marcador. Abra o Photoshop ou o rascunho.

Comece a ilustrar algumas ideias baseadas em toda essa pesquisa (exaustiva) que você acabou de fazer.

Alguns logotipos existentes podem começar como inspiração. E sua folha de palavras descritivas ou sentimentos pode ajudá-lo a começar com uma direção geral.

Experimente algumas ideias apenas com texto. Inclua uma marca ou ícone.

A singularidade (ou falta dela) pode ajudá-lo a decidir se um nome e/ou slogan deve ser incorporado. Super longo e genérico? Vai fundo.

Evite siglas (se possível) a todo o custo. Porque eles só vão olhar. O som, o sentimento, é apenas como um outro acrônimo qualquer.

Mas algo único, lúdico ou memorável? Isso provavelmente pode ser aproveitável.

Tamanho e formato é importante neste caso também. O logotipo vai ficar estampado no lado de um caminhão enorme? Letra minúscula será perfeitamente legível então.

Se ele só ficar encolhido no canto do seu site, no entanto, qualquer coisa muito pequena ou fina não vai funcionar.

Infelizmente, você está por conta a partir daqui. Design (e o processo criativo) nem sempre é uma linha reta. Às vezes você tem que apenas fazer um brainstorm e tentar expor as ideias (mesmo que a grande maioria seja inútil inicialmente). Vai ficar melhor enquanto você continua pensando e trabalhando nisso.

Uma dica final: não se preocupe com a cor nesta fase do jogo.

Estes são chamados de conceitos “brutos” por uma razão. Considere isso como um wireframing de um site. Você quer ser capaz de apresentar ao cliente algumas ideias tangíveis. Mas é quase certo que este não vai ser o produto final escolhido. Portanto, não invista muito nele.

Deixe algumas ideias de fora. Refine-as até um ponto. E, em seguida, apresente seu resultado bruto em preto, branco e cinza, para evitar o descarte de cores neste momento.

De três a cinco conceitos iniciais é um bom número para começar.

Refine estes, procure seu cliente ou chefe para se empenhar em uma escolha e, em seguida, vamos discutir as cores.

4. Encontrar e usar as cores certas

Uma vez, ao encontrar-se com um cliente (empresa), os funcionários me confiaram que o próprio proprietário (que estava na fábrica e definitivamente não era um designer) criou o seu logotipo.

Ele escolheu as cores e criou a aparência geral para a empresa (quando era pequena).

Mas aqui está a coisa.

Vinte e tantos anos depois, eles estavam tentando conquistar projetos de vários milhões de dólares.

Eles precisavam de uma mudança. E, apesar das melhores intenções dessa pessoa, as cores que eles gostaram e selecionaram não combinaram.

O ponto? Não basta escolher opções de cor da preferência de um cliente ou chefe. Porque muitas vezes elas são selecionados aleatoriamente sem muita reflexão sobre como tudo vai se encaixar no final do dia.

Como alternativa, em vez de seguir este caminho, faça-os analisarem algumas opções de cor pré-selecionadas.

Você pode começar com a identificação de cores com base nos sentimentos e emoções que eles expressaram anteriormente.

E você também pode avançar para temas específicos e esquemas que já são contemporâneos. A Digital Telepathy tem uma grande lista para começar.

Selecione alguns esquemas de cores para lhe orientar, e prepare o seu próprio que pode ser semelhante.

OU, você pode tentar esse truque legal.

Se alguém está tendo problemas para se empenhar de uma maneira ou de outra, dê-lhes uma ou duas ideias que você acha que eles gostam e, em seguida, alguns outros que eles provavelmente vão odiar.

Às vezes as pessoas precisam de um empurrão na direção certa. E ver o que eles não gostam pode ajudar a reafirmar o que eles podem fazer.

5. Coloque tudo junto

Se você já fez todas essas etapas em sequência até agora, isso deve ser tudo para prosseguir daqui pra baixo.

As revisões (se houver) devem ser menores.

Porque você está criando algo que já foi amplamente acertado em cada etapa.

A direção geral foi fundada em informações práticas e detalhadas e em feedbacks. Você trabalhou com alguns conceitos iniciais. E você apresentou opções com diferentes esquemas de cores para obter o “OK final”.

O resto é fácil. Desenhe o que já foi combinado até agora!

6. Enviar o pacote final

A entrega final de um logotipo deve incluir um pouco mais do que um anexo .PNG.

Deve ser fornecido um guia de marca simples ou um documento que explique todas as variações finais de logos (colorido, preto e branco, esquemas de cores invertidos, etc.). Ele também deve especificar como os logotipos devem ser usados (quando deve ser usado um .JPG ou um .PNG).

Arquivos de fontes (se aplicável) devem ser relatados claramente também. O novo logotipo não pode ficar sozinho. O site inteiro e todo o outro material impresso deve criar uma identidade bem equilibrada da marca para que se faça parte de um pacote completo.

Conclusão

Logos prometem algo aos clientes.

Um sentimento, emoção ou inspiração.

O que é, exatamente, essa promessa, depende grande parte do designer. Um logotipo pode comunicar instantaneamente segurança para que um cliente saiba que seu dinheiro é seguro em um banco. Ou pode transmitir sofisticação e capricho para inspirar as pessoas a experimentar um novo restaurante para jantar.

Não importa quão diferente seja o cenário ou resultado final, o processo que você leva para chegar lá é sempre o mesmo.

Começa com um trabalho de investigação detalhado. Você pesquisa e analisa e recolhe a informação.

Só então você pode começar um brainstorm, pedir feedback e apresentar conceitos iniciais.

Tomando essas providências adequadas você irá garantir uma decisão fácil quando começar a adicionar opções de cores e finalizar uma direção de design.

Dessa forma, o único resultado é um projeto de logotipo novo bem sucedido que é amado por quem está assinando o cheque e admirado pelo seu próximo cliente ou chefe.